Amar
Como fico inquieta quando o dia chega
e vou te ver!
Rebenta o coração nas pedras dos rochedos.
Fervilho em espumas.
Engulo escunas repletas de marinheiros.
Como fico quieta quando chega a hora
de te ver!
Marulha o corpo sobe desce o barco o arco a anca.
Espraio a onda…
A ondina canta um canto estranho, encanta.
Como sou completa quando o instante chega!
Afunda a âncora.
Abarco em verdes coxas cochas remos cabos mastros.
Encapelado o mar remoinha num espasmo.