Para o olhar artista, não há gaiola que enclausure voos.

Biografia

Lena Jesus Ponte nasceu em Vitória (ES), em 1950. Filha de Luiz Simões Jesus e Itagilca Ferreira Jesus. Reside no Rio de Janeiro. Professora aposentada de Língua Portuguesa, lecionou em escolas da rede municipal de educação e no Colégio Pedro II.

Teve poemas incluídos na revista Poesia Sempre (número 17), da Fundação Biblioteca Nacional, e na Revista Brasileira (número 37), da Academia Brasileira de Letras. Integra a Antologia de escritoras capixabas, organizada pelo professor Francisco Aurélio Ribeiro, da Universidade Federal do Espírito Santo; a coletânea Páginas da infância, organizada por Elza Rodrigues; os volumes I e II da coletânea O correio, edições anteriores; a coletânea Haicais ilustrados, organizada por P.R. Cecchetti (Nitpress), a Antologia literária da ANE, Antologia I FEC de Poesias, organizada por Raymundo Nery Stelling Júnior e o O cotidiano em prosa e verso – II coletânea quatiense. Escreveu, com Nadya Ferreira Jesus, o Caderno do Professor “Guerra e Paz – Portinari” e o Caderno do Professor “Portinari – Arte e Meio Ambiente (2 volumes)”, com Nadya Ferreira Jesus, Suely Avellar e Isabel Reis, pelo Projeto Portinari. Colaborou com o Projeto Portinari na edição / redação / revisão de textos institucionais para o Portal Portinari.

Livros da autora: Meu mundo (1965), Revelação (1983), O corpo da poesia (1992), Estações interiores – haicais (1997), Paçoca: a foca que sonhava em ser poeta, em parceria com Wanderlino Teixeira Leite Netto (1999), Na trança do tempo – haicais (2000), Ávida palavra (2007), Arca de haicais (2012), Passeio poético por Niterói, com fotos de Liane Arêas e Will Martins (2019), e Vidrilhos (2022).

No ninho da página, a poesia faz pouso. A palavra é ovo.

  • O sentido da vida

    é o sentido.

  • Hoje sou alvo; amanhã, seta.

    Desperto utopia; adormeço sem meta.

    Amanheço soneto; anoiteço sem métrica.

  • Hesito, logo existo.

  • O tempo corta e costura

    o vestido fino da vida.

  • A única verdade em que ainda acredito:

    ser tudo um desafio e a vida uma proposta.

  • O corpo repousa.

    Galopa por céu aberto um olhar sem rédeas...

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